Finais de ano são sempre ruins para mim. São os momentos em que eu fico deprimida depois de passar uma temporada bem da cabeça.
Mas dessa vez tem algo diferente. Além de uma luta absurda aqui dentro pra não piorar de novo, eu não me sinto tão ruim quanto a última crise.
Óbvio que ainda não sinto vontade de fazer muitas coisas, larguei outras de mão por conta da fobia social e outras ainda tento fazer.
Mas me parece que eu canalizei minha "vontade de viver" por assim dizer para o trabalho. Tem sido menos penoso levantar para trabalhar do que das outras vezes, então temos um ponto positivo.
Passei por uma nova psiquiatra que ajustou minha medicação mas não passou nenhum antidepressivo - particularmente eu não gosto de visitar um psiquiatra diferente, pois eles sempre querem começar a estudar meu caso do começo, as vezes mexendo na medicação e desregulando tudo de novo.
Já passei por um profissional que literalmente desenhou num papel os picos de euforia e depressão... Me senti uma completa idiota, como se eu não soubesse o que eu estava vivenciando naquele momento. Isso quase me fez abandonar o tratamento.
Das atividades que eu fazia para me distrair, o blog é o único que ainda permanece mais ativos, já que canal e meu perfil no Instagram não são atualizado faz algum tempo - até estou tentando retomá-los, mas não tenho gostado do que produzi até o momento, sendo que deixei acumular matérias da minha pós graduação, e estou me esforçando pra deixar tudo em ordem.
Esses momentos de "baixa" são sempre ruins. São sempre os momentos em que eu me cobro demais para fazer as coisas, então estou tentando ao máximo pegar leve comigo mesma e fazer algumas coisas num ritmo menor e me cobrar menos.
Desistir não é uma opção.
%2015.34.05_e5d874be.jpg)
0 comentários